Foi ontem inaugurada a exposição monográfica dedicada a Álvaro Siza, que estará patente no Museu da Electricidade até ao dia 27 de Julho. Encontram-se assim abertos ao público todos os Pólos da Trienal de Arquitectura.
O Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, constitui o ponto de partida para o longo percurso das muitas exposições da Trienal. Ali se encontram seis exposições temáticas, distribuídas sequencialmente, segundo a instalação compositiva da autoria de Ricardo Bak Gordon.
A Exposição Países abre o roteiro com uma mostra diversificada da produção arquitectónica de 12 países: Alemanha, Canadá, Chile, China, Eslovénia, Espanha, França, Holanda, Irlanda, Japão, México e Moçambique. Uma interessante visão de contrastes, por vezes marcados pela irreverência, outras pela complexidade de factores e contingências locais, mas sempre exemplares da emergência de novos desempenhos arquitectónicos no contexto global.
A Exposição Portugal faz o contraponto do percurso da arquitectura portuguesa e a sua trajectória perante a mudança de paradigmas políticos – do Estado Novo à plena integração no contexto Europeu.
Entre o exercício prospectivo da Exposição Paisagem – Lugares e Transferência – num olhar especulativo das implicações resultantes da eventual desocupação da extensa área actualmente ocupada pelo Aeroporto da Portela, às propostas provocadoras da Exposição Intervenções na Cidade, passando ainda pelo dinamismo dos projectos que integram a Exposição Universidades, oferece-se ao visitante uma visão alargada sobre um panorama de produção arquitectónica enquanto espaço de complexidade e integração, uma plataforma para a reflexão sobre as potencialidades e os problemas urbanos do nosso tempo, numa fusão de dinâmicas locais e globais.
Em destaque, a Exposição Arquitectos Convidados – Nascidos nos Anos 50 – que coloca em presença cinco autores de percurso profissional consolidado mas cujas produções se revelam diversas, se não mesmo contraditórias. Figuram espaços expositivos de Zaha Hadid, Mansilla+Tuñón, João Luís Carrilho da Graça, Eduardo Souto de Moura e Diller&Scofidio+Renfro (esta última com a apresentação do projecto de recuperação da High Line, incluindo a notável maquete da proposta que esteve em exposição no MOMA – Museu de Arte Moderna em Nova Iorque).
Daremos a conhecer, nos próximos dias, os restantes pólos da Trienal.
The many exhibitions of the Triennale
Álvaro Siza’s monographic exhibition is officially open and will stand in the
The Portugal Pavilion, located at the centre of today's Parque das Nações, in the eastern part of Lisbon, is the starting point to the many exhibitions of the Triennale. The Pavilion holds six thematic exhibitions distributed through a sequence of internal spaces specifically designed by Ricardo Bak Gordon.
The Countries Exhibition is the point of departure, featuring a diverse presentation of the architectural production of 12 countries:
The
From the prospective exercise of the Landscape Exhibition – an exploratory view of possible urban transformations in an extensive area currently occupied by the Lisbon Airport – to the provocative proposals awarded by the Competition Interventions in the City, and the projects featured in the Universities Exhibition, the viewer is rewarded with an extensive panorama of architectural production as a platform for reflection on the complex urban issues of our time, in the balance between local and global dynamics.
A final word to the Guest Architects Exhibition – Born in the 50’s – that gathers five architects from different cultural atmospheres. This exhibition features projects by Zaha Hadid, Mansilla+Tuñón, João Luís Carrilho da Graça, Eduardo Souto de Moura and Diller&Scofidio+Renfro (presenting the High Line project, including the remarkable large-scale model of the proposal that was displayed in MOMA).
External views of the Portugal Pavilion, at the top: Pedro Silva